segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Anísio Spínola Teixeira




Um pouco de sua História


Anísio Spínola Teixeira nasceu em Caetité, em 12 de julho de 1900 e faleceu no Rio de Janeiro, 11 de março de 1971. Foi um advogado, intelectual, educador e escritor brasileiro.Personagem central na história da educação no Brasil, nas décadas de 1920 e 1930, difundiu os pressupostos do movimento da Escola Nova, que tinha como princípio a ênfase no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento, em detrimento da memorização. Reformou o sistema educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, exercendo vários cargos executivos. Foi um dos mais destacados signatários do Manifesto da Escola Nova, em defesa do ensino público, gratuito, laico e obrigatório, divulgado em 1932. Fundou a Universidade do Distrito Federal, em 1935, depois transformada em Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil.Casa Natal de Anísio Teixeira, Caetité - Bahia. A fim de melhor desempenhar esta função viaja, em 1925, para a Europa, onde observa o sistema educacional de diversos países - implementando em seguida várias reformas no ensino do estado.Anísio consegue ampliar o sistema educacional, privilegiando a formação de professores. Em sua terra natal, Caetité, reinaugura a Escola Normal, fechada em 1901 por Severino Vieira.Em 1927 vai aos Estados Unidos, onde trava conhecimento com as idéias do filósofo e pedagogo John Dewey, que muito vão influenciar seu pensamento. No ano seguinte demite-se do cargo pelo fato do novo governador não concordar com suas idéias sobre mudanças no ensino.Volta aos Estados Unidos (1928), onde faz pós-graduação. De volta ao Brasil traduz, pela primeira vez em português, dois trabalhos de Dewey.Mudou-se para o Rio de Janeiro, ocupando a Diretoria da Instrução Pública do Distrito Federal, em 1931, em cujo mandato institui a integração da "Rede Municipal de Educação", do fundamental à universidade. Diversas melhorias e mudanças foram feitas, mas a que maior polêmica gerou foi a criação da Universidade do Distrito Federal, em 1935.Em 1932 participa do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, tendo publicado neste período duas obras sobre educação que, junto a suas realizações, deram-lhe projeção nacional.Durante a última fase do Estado Novo, Anísio afasta-se da vida pública. Dedica-se, então, à mineração - atividade de alguns parentes. Aproxima-se mais do amigo Monteiro Lobato e publica Educação para a Democracia, além de realizar diversas traduções.Na década de 1940 foi Conselheiro da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).Voltando o país ao regime democrático, em 1946, Anísio é convidado por Octávio Mangabeira - socialista, fundador da UDN, também exilado e então eleito para o Governo da Bahia - para ser o Secretário de Educação e Saúde. Dentre outras realizações, constrói na Liberdade - o mais populoso e pobre bairro da capital baiana - o "Centro Educacional Carneiro Ribeiro", mais conhecido por Escola Parque, lugar para educação em tempo integral e que serviria de modelo para os futuros CIACs e CIEPs.Nos anos 50, dirigiu o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos.Foi um dos idealizadores do projeto da Universidade de Brasília (UnB), inaugurada em 1961, da qual veio a ser reitor em 1963, para ser afastado após o golpe militar de 1964.Diversas circunstâncias obscuras cercam a morte de Anísio Teixeira. Dois meses antes da sua, ele escreveu: "Por mais que busquemos aceitar a morte, ela nos chega sempre como algo de imprevisto e terrível, talvez devido seu carater definitivo: a vida é permanente transição, interrompida por estes sobressaltos bruscos de morte". (numa carta a Fernando de Azevedo)Por intercessão do amigo Hermes Lima, Anísio candidata-se a uma vaga da Academia. Inicia, assim, a série de visitas protocolares aos Imortais.Depois da última visita, ao lexicógrafo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Anísio desaparece. Preocupada, sua família investiga o paradeiro, sendo informada pelos militares de que ele se encontrava detido.Uma longa procura por informações tem início - repetindo um drama vivido por centenas de famílias brasileiras durante aditadura militar. Mas, ao contrário das desencontradas informações e pistas falsas, seu corpo é finalmente encontrado.Anísio estava no fosso do elevador do prédio do imortal Aurélio, na Praia de Botafogo, no Rio. Dois dias haviam se passado de seu desaparecimento. Não havia sinais de queda, nem hematomas que a comprovassem. A versão oficial foi de "acidente".Calava-se, para um Brasil mergulhado em sombras, uma voz em defesa da educação - portador da "subversiva" idéia de um país melhor. Era o dia 14 de março de 1971.De sua obra em Salvador, destaca-se o Centro Educacional Carneiro Ribeiro (melhor conhecido por Escola Parque), situado no populoso e pobre bairro da Liberdade, de 1950, no qual buscou inspiração Darcy Ribeiro para, na década de 1980, criar os CIEPs. Na década de 1990 foi a vez do Governo Federal criar os CIACs e, no início do século XXI, na Bahia, os Colégios Modelo - todos fundamentados na sua ainda atual visão da educação integral. Em Caetité, na sua casa natal (foto acima), mantém a Fundação Anísio Teixeira, presidida por sua filha Anna Cristina Teixeira Monteiro de Barros ("Babi"), com apoio governamental (Estado e Município) e da iniciativa privada, a Casa Anísio Teixeira', com biblioteca, museu, cine-teatro e biblioteca móvel. A instituição leva conhecimento e mantém viva a memória do grande educador brasileiro, sendo objeto de muitas reportagens em todas as mídias. No Rio de Janeiro existe o Centro Educacional Anísio Teixeira, escola privada de ensino fundamental e ensino médio, com proposta pedagógica segundo as idéias do educador. Também fundou o colégio Anísio Teixeira em Eunápolis, na Bahia. Nome do monumento:Fundação Anisio Teixeira >Motivo da Construção:Inicialmente casa de residencia da família depois de 14 de março de 1971,sua morte, família resolvel publicar sua obra e sua historia ,transformando uma fundaçaõem 1975 comapoio do governo municipal e estadual.




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